Todos pensamos que o futebol é igual nos quatro cantos do planeta, que as regras são as mesmas que todos as cumprem com clareza e que os torcedores têm comportamento digno pela educação que recebem. E que os jogadores mostram um alto grau de profissionalismo.
Não enlouqueci, sempre pensei no futebol ideal como um todo e vejo que por aqui para ficarmos no único país que contraria todo o ideal que porventura alguém além de mim possa ter.
Sem me estender pego como exemplo o comportamento dos torcedores em todos os estádios brasileiros num momento de homenagem e reflexão antes do início dos jogos, o tal de minuto de silêncio.
De há muito acompanho os jogos pela Europa e podem ter certeza da minha frustração quando comparo com o que acontece aqui no Brasil.
Lá é primeiro mundo meus amigos e as pessoas transferem para os estádios o respeito pelo momento sublime que reverencia um ídolo ou mesmo alguém com passagem marcante pelo mundo do futebol.
O trio de arbitragem e os 22 jogadores ficam agrupados cada qual em seu campo ao redor do grande círculo, o locutor do estádio anuncia a homenagem póstuma e é possível ouvir um mosquito voando tal o silêncio que toma conta do estádio.
Por aqui nem preciso dizer, vocês frequentam os estádios e neste minuto de silêncio o barulho é infernal com charangas tocando, grito de guerra entoados e o locutor do estádio se quiser falar algo não é ouvido por ninguém.
Somos o país do terceiro mundo sem nenhuma educação, pois os governantes que sempre tivemos nunca se preocuparam em dar ao povo o que está estampado na própria constituição. EDUCAÇÃO.