O presidente do Conselho Deliberativo do Criciúma, numa entrevista ao Programa Adelor Lessa na Rádio Som Maior FM, deixou nas entrelinhas que Alexandre Farias mentiu ao afirmar que renunciou à vice-presidência administrativa pela pressão que estava sofrendo para deixar o cargo.
Existem duas maneiras de pressionar alguém. Uma é direta, tipo faca no pescoço e outra é subliminar, tipo comendo pelas beiradas, forçando uma situação que deixa este alguém sem conseguir atingir seu objetivo.
Alexandre Farias estava disposto a não renunciar e fazer cumprir o Estatuto do clube, mas algumas ações da direção do Conselho Deliberativo fizeram com que fosse obrigado a abandonar o cargo. Ações subliminares que comem pelas beiradas.
Uma delas foi a série de reuniões do Conselho com João Neto, um investidor e possível parceiro do clube após saída da G.A. As reuniões foram feitas sem a presença do então vice administrativo que foi colocado de lado, pois tinham certeza de sua renúncia.
E outra, a mais grave, numa entrevista ao repórter Márcio Cardoso, da Rádio Eldorado, quando da última reunião do CD seu presidente afirmou que o Jaime Dal Farra iria propor uma renúncia coletiva da diretoria executiva para que fossem marcadas novas eleições. Ouçam o que disse o presidente do Conselho Deliberativo...
Se por acaso algum vice-presidente não renunciasse o Jaime poderia passar uma procuração ao vice financeiro, Valcir Mantovani, para que este assumisse o cargo.
Deve ter acontecido outras situações que fogem ao conhecimento, mas somente estas duas não são suficientes para mostrar a pressão a que o Alexandre foi submetido?