O Criciúma vai começar a 21ª participação na Copa do Brasil. Será a 10ª presença consecutiva no segundo maior torneio em importância no país.
Ficará eternamente na lembrança de todos a campanha campeã de 1991 e a quase final no ano anterior. Tem sido motivo de glória e reconhecimento por todo país, o primeiro time do interior do Brasil campeão do torneio.
Eram outros tempos, tempos que deixaram saudades pelas conquistas dos campeonatos estaduais, da participação na Libertadores e tudo que os torcedores poderiam sonhar de um time que começou modesto e se tornou o maior da história do clube.
Me vieram à lembrança estes momentos de glória que sofreram interrupção com uma ou outra campanha digna de registro como a série B de 2002, a série C de 2006 e porque não o campeonato estadual de 2013, último título na história do clube.
Lá se vão sete temporadas de fracasso e insucessos e o momento é de poucas perspectivas numa temporada que será exigente ao extremo, principalmente se falarmos da obsessão de todos para o acesso à segunda divisão do futebol brasileiro.
O início desta temporada é preocupante, pois mesmo com todo tempo de treinamento pelo calendário absurdo do futebol brasileiro que se estende pelo catarinense açoitados pela pandemia o time não evoluiu deixando um rastro de dúvidas com relação ao futuro.
O futebol tem lá suas surpresas, mas vejo como difícil neste momento uma evolução que possa dar confiança numa reviravolta e o retorno de Varginha com um resultado positivo e um pouco mais de receita para fechar um orçamento que tem influência direta na montagem de um time vencedor.