O presidente Jaime Dal Farra está cumprindo à risca seu projeto quando se tornou dono do Criciúma. Percebeu que o mercado do futebol era um grande negócio, insuflado por companheiros comprou a G.A. e buscou tirar com lucro todo o investimento feito.
Estava errado? Não. Como empresário fez o que lhe foi permitido, a conivência do Conselho Deliberativo lhe permitiu gerir o clube da forma como bem quis e o que menos interessou foi a marca, a história de um clube com um passado de glórias.
Depois de cinco anos no comando e ter avisado que sairia após o término da temporada está se desfazendo de todos os ativos que têm a disposição e buscando vender e/ou emprestar toda a base, o que é inteiramente justo e legal pelo contrato que lhe foi oferecido.
A temporada está chegando ao final e a corrida para se desfazer de possíveis talentos está sendo intensa e a cada semana chega à informação de venda ou empréstimo de garotos revelados no CT. Interessante é que muitas destas informações não partem do clube e sim dos que levaram os jogadores que vão se espalhando pelos times do futebol brasileiro.
O rendimento técnico foi lamentável neste período, o Criciúma não ganhou nada, sofreu um rebaixamento e não está mostrando o caminho para um eventual retorno à série B do brasileiro.
Jaime Dal Farra vai encerrando sua gestão com chave de lata. Quando sair o clube ficará zerado em termos de plantel, tanto profissional como na base e mesmo sem dívidas o Criciúma para sobreviver terá que encontrar uma solução que neste momento não está visível aos olhos de seus torcedores.