Os jogos do Criciúma são de uma mesmice que coloca em dúvida o esperado acesso no campeonato brasileiro.
O quarto lugar, por enquanto, é produto das vitórias apenas sobre os adversários na parte debaixo da classificação. O Criciúma não venceu nenhum dos primeiros sete colocados, ainda falta o vice-líder Brusque, e conseguiu vitórias somente sobre os três últimos em jogos dentro do Heriberto Hülse.
Desde a sofrível campanha na série B de 2019 que culminou com o rebaixamento não se vê evolução na forma do time jogar, por isso afirmei ontem na jornada da Som Maior que a manutenção da comissão técnica é um risco para o futuro do time na busca da série B na próxima temporada.
O jogo de ontem contra o Tombense seguiu o roteiro de todo campeonato. Faltaram criação e finalizações, uma constante que não podem ser justificadas pelas ausências de vários jogadores fora de combate por lesão, suspensão ou Covid-19.
Se não tem reposição é pelo mau planejamento, se tem tempo para treinar e não há evolução é pelo mau trabalho dos técnicos. O time tem alguns bons valores que não conseguem jogar pelo mau coletivo e desta forma as partidas são de baixo nível, inclusive as que foram vencidas.
Ou muda o comando, ou veremos este futebol muito pobre sem qualquer evolução até o final da série C cujo resultado pode frustrar o desejo de toda uma imensa e fiel torcida.