Com 25 rodadas completadas o perde-ganha continua na série B, principalmente na parte de baixo da classificação com os postulantes ao descenso alternando posições e deixando o quadro indefinido.
Tudo bem que podemos dar como certa a queda do Boa e do Sampaio Correa, ambos com 21 pontos e distantes oito pontos do paraíso do 16º lugar, última posição para escapar da degola. No mínimo sete equipes, pela posição atual deverão preencher as outras duas vagas rumo à série C.
Juventude com 28 e Paysandu com 26 são hoje integrantes do Z-4. Acima CRB e Brasil, pelos critérios têm a mesma pontuação do Juventude. Criciúma com 29, Londrina com 30 e São Bento com 31 em 12º completam o bloco que deverão continuar até o final na luta para escapar.
Apesar da oscilação vejo o Criciúma com poderio maior que estes adversários. Não que seja muito melhor, mas com um projeto de jogo mais consistente que tem podido resolver alguns jogos com mais eficiência, principalmente contra estes adversários diretos na classificação.
Ainda está fresco na memória o jogo de ontem em Caxias, contra um Juventude pressionado, que demitiu treinador e a oito jogos sem vencer. O time gaúcho foi uma caricatura, sem qualidade individual e de conjunto, errando passes em demasia, permitiu sem reação o domínio do Criciúma durante 90 por cento do jogo indo parar pela primeira vez na zona de rebaixamento de onde não sairá tão cedo.
O Criciúma foi cirúrgico em sua proposta de fechar o setor defensivo apostando sempre na bola parada que tem resolvido muitos jogos e conseguindo pontos cruciais para avançar na classificação.
Só para efeito comparativo, na edição passada da série B, após 25 rodadas os dois primeiros do Z-4, Figueirense e Luverdense tinham os mesmos 28 pontos e somente o Figueirense sobreviveu. O Santa Cruz que também estava com 28 pontos foi rebaixado, além do dois caíram Náutico e ABC. Em 2017 escapou quem conseguiu 44 pontos.
O Criciúma no ano passado tinha 37 pontos depois da rodada 25. Terminou o campeonato com 48 pontos na 13ª posição.