Quem ganha um título quase sempre é merecedor. Com o Criciúma não é diferente. Depois de um início ruim com resultados pouco animadores, num determinado momento o técnico Cláudio Tencati encontrou a fórmula ideal fazendo a dobra da lateral esquerda com Marcelo Hermes e Hélder e a entrada do Eder ajudando o Fabinho fazer alguns gols.
Se nos mata-mata a passagem de fases foi no sufoco, na decisão sobrou contra o Brusque, principalmente na partida final fazendo possivelmente seu melhor jogo de todo campeonato.
O jogo teve algumas incidências que merecem registro como um pênalti que eu colocaria como escandaloso no início do jogo. O Eder foi derrubado por trás e o agravante é que nem o árbitro nem o VAR marcaram a penalidade que teria inclusive que gerar a expulsão do jogador do Brusque.
Os dois goleiros foram irrepreensíveis em todo jogo com defesas difíceis. O do Brusque salvou o time em vários momentos e o Gustavo foi decisivo para manter até então o empate.
E o Tencati mostrou sua enorme capacidade de ler o jogo. Quando o técnico do Brusque na necessidade de encontrar um gol se atirou ao ataque tirando o lateral direito para colocar mais um atacante, o técnico do Criciúma colocou o Helder para ocupar o corredor da esquerda e por ali surgiu o gol que garantiu o título.
Todo time que vence um campeonato tem seus méritos, mas quero destacar dois jogadores que foram fundamentais para a conquista. Felipe Matheus e o goleiro Gustavo. Foram excepcionais em toda a campanha e merecem ser destacados.
Sem esquecer o papel da torcida que foi outro componente marcante no 11º título na história do Criciúma EC.