No calor da derrota o presidente Jaime Dal Farra teve arroubos de quem não está preparado para ocupar um dos três cargos mais importantes da cidade, além do prefeito e o do Bispo.
Numa linguagem de botequim expôs todo seu despreparo, palavrões e ameaças, se comportando como dono do Criciúma, que na verdade é, pois o órgão que seria superior pelo organograma, o Conselho Deliberativo é totalmente omisso e conivente se agarrando à um contrato que trata do futebol e seu entorno.
A imagem do clube, cada vez mais desgastada com a atual gestão é simplesmente ignorada pelo Conselho que fecha olhos e ouvidos e deixa o Criciúma se apequenar cada vez mais.
Quando todos envolvidos transferem para a arbitragem seus fracassos se percebe um processo digno de clubes menores que reclamam quando entendem ser prejudicados em favor dos grandes. O Juventus mostrou esta face contra o Criciúma, quando reclamou ao final do primeiro tempo uma penalidade não marcada a seu favor.
Citei o Juventus como exemplo, mas o Criciúma pela sua história e tradição teria que saber superar eventuais erros de arbitragem com um futebol de time grande. Não é o caso há alguns anos desde que a atual gestão se infiltrou no clube.
Times ruins, falta de um projeto consistente, trocas incessantes de técnicos, poucos investimentos, enfim uma gestão desastrosa que não reconhece seus fracassos e transfere os insucessos.