Mais importante que as duas vitórias consecutivas, que a primeira fora de casa, que a quebra de um tabu de 14 anos foi o salto que o Criciúma deu na classificação da série B.
Saindo na zona do rebaixamento para encostar no grupo de acesso, sinalizando pelo futebol que vem jogando que o segundo objetivo será rapidamente alcançado. Objetivo de brigar na parte de cima da tabela.
Novamente o sistema funcionou, uma forte marcação e a retomada quase que imediata da bola com forte domínio do meio de campo e a possibilidade de encaminhar as jogadas ofensivas durante o andamento do jogo.
O esquema é responsável para inibir o adversário de quando jogar em casa dominar o jogo e a amostragem das partidas na Bahia e ontem em Chapecó deixou a marca de um time que sabe se impor em qualquer ambiente inclusive com mais eloquência quando no Heriberto Hülse.
Não tenho nenhum receio em afirmar que esta forma de atuação coloca o Criciúma como um dos times mais fortes desta competição.
Sem exageros, continuando neste ritmo o time do Tencati poderá pensar seriamente no acesso. E mais, a tranquilidade administrativa dá suporte ao futebol e este entrelaçamento entre diretoria, comissão técnica, elenco e principalmente a torcida certamente trará enorme emoções até o final do campeonato.
E a Chapecoense? Dá pena, um time que ficou tantos anos na série A, era praticamente imbatível na Arena Condá não consegue levar pouco mais de 2 mil torcedores à um jogo da maior importância e hoje é um arremedo de time de futebol. Ainda tem jogos na rodada e é quase certo que irá terminar na zona do rebaixamento. Pelo futebol que mostrou contra o Criciúma terá dificuldades para escapar da degola.