Thiago Ávila *
7º MAX VERSTAPPEN
Esse menino tem apenas 21 anos e já tem uma das maiores torcidas da F1. Seu jeito marrento e suas atitudes polêmicas, ao estilo Nelson Piquet e até seu pai Jos Verstappen, vem dando certo ao showbusiness da F1. Fora isso, o estilo de pilotagem ousado e muito agressivo, à lá Nigel Mansell, colocou o holandês na Red Bull logo no seu segundo ano na categoria (com direito a vitória na estreia!). Max também impressionou a todos no GP do Brasil em 2016. No meio a uma chuvarada sem fim, ele saiu de 11º e chegou em terceiro, lembrando Ayrton Senna.
6º DANIEL RICCIARDO
Mais um que iniciou a sua trajetória durante esse recorte de dez anos, e que, logo após duas boas temporadas de Toro Rosso, foi promovido a substituto de Mark Webber na Red Bull. Para surpresa de muitos, ainda venceu o, na época, recém tetracampeão Sebastian Vettel, terminando em terceiro no campeonato. Dois anos mais tarde, agora companheiro de Verstappen, o sorridente australiano venceu mais duas disputas diretas contra o companheiro e só perdeu este ano, quando o holandês fez sua melhor temporada.
5º JENSON BUTTON
O inglês já começa estes dez anos com um excelente título em 2009, pilotando a surpreendente Brawn GP, superando seu companheiro Rubens Barrichello e a jovem promessa da época Sebastian Vettel. Em seguida, Jenson foi para a McLaren, para fazer uma dupla dos sonhos com Lewis Hamilton: a experiência e a juventude. Por mais que tenha perdido duas vezes para o jovem britânico, Button viveu seu auge em 2011, chegando em segundo lugar no campeonato e batendo, além de seu companheiro, Fernando Alonso e Mark Webber, que na época era companheiro de Vettel na Red Bull. Com a saída de Hamilton para a Mercedes, Button massacrou os substitutos Sergio Pérez e Kevin Magnussen, em 2013 e 2014, respectivamente. Em final de carreira, agora na nova parceria McLaren-Honda e ao lado de Fernando Alonso, Button teve duas temporadas fracas, com carros ruins, mas não pode se tirar todo o mérito de campeonatos anteriores.
4º NICO ROSBERG
O campeão de 2016 fez uma carreira de grande destaque e sempre muito focado nos objetivos. A começar com o 2009 fantástico, de Williams, que o colocou em sétimo colocado, há 34 pontos em relação ao seu companheiro Kazuki Nakajima. Foi para a Mercedes no ano seguinte, onde ‘arregaçou’ o lendário Michael Schumacher por três anos consecutivos (vamos dar um arrego ao Schumi, ele só fez isso para pagar uma ‘dívida’ a Mercedes). Ao lado de Lewis Hamilton, vimos uma disputa intensa dentro e fora das pistas. Rumores dizem que Nico era um ótimo acertador de carro e Lewis queria ‘roubar’ essas informações. Não é à toa que em 2014, duas equipes foram formadas dentro da Mercedes, um tentando esconder informações do outro. Rosberg foi líder de poles no ano, mas Hamilton venceu mais vezes. O 2015 foi mais tranquilo para inglês, mas em 2016, o alemão entrou fundo no objetivo de vencer o campeonato e exigiu o seu máximo para conquistar. O esforço e a pressão foi tanta que encerrou a carreira semanas depois.
* Estudante de jornalismo da PUCRS