Do pouco que pude ouvir da entrevista pós jogo do Paulo Baier, não concordo em absoluto que conforme o técnico o Criciúma fez uma grande partida.
Aliás, por falar nestas entrevistas continua a aberração, pois não há presença física dos repórteres que fazem os questionamentos por mensagem de texto, portanto não há o contraditório.
É uma norma utilizada por todos os técnicos do país como forma de se blindarem de perguntas inconvenientes. Ontem, o microfone do assessor de imprensa Celso da Luz era audível, enquanto o do Paulo Baier estava com defeito e suas frases cortadas a cada palavra.
Mas, é assim que decidiram. Então volto ao início e afirmo o que todos viram, o Criciúma de novo fez uma partida sofrível. Com erros repetidos em quase todos os jogos. Sem criação que faz o ataque impotente, com dificuldades em acertar os cruzamentos e com desastradas atuações individuais o resultado contra o Botafogo mostrou finalmente a deficiência do time.
Digo finalmente, pois já vinha alertando que os 100% dentro de casa não condiziam com as atuações do time e que uma hora este percentual seria quebrado.
Não preocupa a perda desta sequência de vitorias, o que deixa muitas incertezas é com relação ao futuro na competição. Não tenho dúvidas da classificação, mas para alcançar o objetivo final do acesso terá que jogar muito mais. Mas, fico na dúvida da capacidade do time em apresentar algo mais consistente para enfrentar a segunda fase da série C.