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Pior que a fome

Por João Nassif 09/05/2018 - 07:30

Fazia tempo que eu não via algo parecido no futebol com o que assisti ontem em Campinas. Fui para frente da televisão pensando que minha noite teria início com um jogo da série B de um campeonato brasileiro, mas fui fraudado na minha expectativa.

O que vi foi algo parecido com um jogo de futebol profissional, parecido porque um canal de TV se propôs a transmitir, os jogadores recebem salários, alguns muito bons, foram cobrados ingressos, o trio da arbitragem era do Maranhão, enfim todos os componentes de uma partida oficial valendo três pontos.

Chamar de pelada o jogo entre Guarani e Criciúma é desmerecer a pelada, mesmo em jogos de solteiros x casados vemos algo muito melhor do que foi apresentado em Campinas. E olha que estou me referindo a dois times que representam dois clubes de grande tradição no futebol brasileiro. São dois campeões nacionais, um que já ganhou o maior campeonato disputado no país e outro campeão de duas divisões nacionais e um título histórico da Copa do Brasil.

Campeão da Copa do Brasil-1991

Hoje dá pena de ver tanta história jogada na lata do lixo.

Campeão Nacional-1978

Desculpem minha indignação. Gosto do futebol jogando com um mínimo de competência. Com planos de jogo bem definidos, com qualidade na execução das jogadas e capacidade no aproveitamento das chances de gol. Poderia ficar aqui desfilando outros componentes que fazem do futebol um esporte fascinante.

Mas, seria exigir em demasia de dois times que conseguem um misero golzinho para mascarar toda incapacidade. O Guarani foi vitorioso e poderia ter feito uma goleada tantas chances que teve à sua disposição (Anselmo Ramon, Rondinelly, Longuini cansaram de perder gols cara a cara com Luís). Quando fez mais um o bandeirinha não permitiu).

O Criciúma enrolado num sistema de jogo que apenas lhe rendeu cinco derrotas em cinco jogos continua vivendo de uma bola parada e quando pode tem a oportunidade de usufruir uma falha da zaga adversaria não tem qualidade para fazer o gol (Nicolas ficou sozinho depois de um passe do zagueiro do Guarani).

O Guarani, que não me interessa, com este time vai brigar para não cair. E o Criciúma? Sem planejamento e com a alegada falta de recursos é o penúltimo colocado e não dá mostras de poder reagir. Com certeza continuará seu calvário e neste ritmo seguirá penando em direção ao inferno. 
 

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