O dirigente fala que o técnico lhe disse estar pensando em pedir demissão. O técnico afirma que ficou surpreso com a decisão da diretoria e que veio da folga para trabalhar como sempre fez no comando do Criciúma. Palavra contra palavra.
O que se percebeu nas entrevistas do dirigente na coletiva e do técnico em entrevista na Rádio Som Maior é que o diretor Edson Gaúcho falou com muita tranquilidade sobre a demissão e o técnico Luiz Carlos Winck estava visivelmente contrariado e deu a impressão de ter feito muita força para não criar um ambiente de conflito.
Manda quem pode obedece quem tem juízo diz um ditado ou outro, a corda arrebenta do lado mais fraco. É a sina dos técnicos no futebol brasileiro e o Criciúma que não tem recursos para contratar, seu dono administra os trocados, busca na demissão a justificativa para esconder a total falta de planejamento.
Foi um erro que a direção do clube terá que ter muita capacidade para consertar.