O futebol penta campeão mundial é comandado por uma CBF que mais parece uma entidade de país de terceiro mundo que não consegue organizar um calendário coerente e muito menos formar árbitros capacitados para dirigir jogos que envolvam clubes de todos os niveis em suas competições.
O calendário é massacrante, a CBF não consegue conciliar com um mínimo de proteção a seus filiados que são obrigados a cumprir um calendário com competições superpostas que deixam os espetáculos num nível baixo em qualidade e com reflexos no próprio andamento destas competições.
A CBF, milionária sujeita os clubes à maratona insana de jogos, jogos que são dirigidos por árbitros despreparados que não tem o respeito dos atletas e usam da intimidação com cartões e da prerrogativa do apito para conseguir levar as partidas até o final.
Podem argumentar que o jogador brasileiro é indisciplinado, que simulam, provocam, mas sabem que não são punidos pela fragilidade dos árbitros, que muito mais preservam futuras escalas do que procurar cumprir a lei do jogo em sua essência. São amadores e como tal se comportam.
Enquanto não houver a profissionalização e o desligamento da CBF a arbitragem brasileira continuará se deixando envolver por interesses que fogem à boa prática do futebol.
Calendário mais humano e arbitragem mais capacitada são situações que podem fazer o crescimento do futebol brasileiro e que sabe um dia voltar a ser uma potência mundial e não somente fabricante de mão de obra que abastece o futebol internacional.