A postura do técnico Tite que misturou política com futebol acabou induzindo alguns jogadores deixando o ambiente dividido, por mais que escondam esta divisão.
Alguns pressionados pela preferência do técnico foram aos microfones e sem muita convicção criticaram a Copa América no Brasil. Posição política seguindo a cartilha do treinador que é declaradamente contra o atual governo, ele que mostrou sem pudor sua preferência por governos anteriores.
Ao mesmo tempo o principal jogador da seleção, Neymar se posicionou a favor e o reflexo foi visível no pós jogo contra a Argentina. O único que mostrou sentimento pelo resultado foi Neymar chorando copiosamente pela derrota e a perda de outro título dentro de casa.
Muitos reclamaram da postura dos argentinos no segundo tempo, muita catimba, jogadas violentas com a complacência da arbitragem e amarrando o jogo o quanto puderam sem que os minutos em que o jogo parou fossem acrescentados ao final.
É confronto sul-americano, meus amigos. Cada qual joga com as armas que têm e os vizinhos são especialistas em usar todo arsenal à mão para buscar o resultado.
Não compactuo com a violência, mas num jogo pegado como foi a decisão da Copa América as armas teriam que ser no mínimo equivalentes. Não é o caso desta seleção que supera com folga as sul-americanas, mas não tem o espírito guerreiro na hora de decidir.