Todos os anos voltam as discussões que culminam em previsões sobre o acesso, ou não, do Criciúma. Acesso da série B para a série A e também muita conversa a respeito de rebaixamento.
São discussões e conversas que se prolongam durante todas competições e muitas vezes as paixões exacerbadas não ficam em sintonia com os dirigentes que têm o poder de definir as metas em cada temporada. Já vivemos oscilações em virtude da forma como o futebol do clube foi gerido nos últimos anos.
Em 2010 quando iniciou a era da G.A., quero dizer Antenor Angeloni, o time estava na série C e o objetivo natural era o acesso. Subiu e fez em 2011 uma série B com muito cuidado apenas para manutenção.
Passado um ano na segunda divisão, aí sim, houve empenho na busca do acesso. Waldeci Rampinelli e Rodrigo Pastana, diretor não remunerado e diretor executivo respectivamente, comandaram a campanha vitoriosa rumo à série A.
Em 2013 com Cícero Souza, um dos melhores diretores executivos que serviu o Criciúma a meta era manter o time na primeira divisão e o objetivo foi atingido, além da conquista pela última vez do título estadual.
Com a saída do Cícero e a promoção de um principiante que nem vale mais a pena citar a queda foi inevitável e de 2014 para cá o time não mais se acertou. Tem feito apenas campanhas de manutenção e mesmo com a troca no comando da G.A. a situação não melhorou. O diretor da vez é Edson Gaúcho que faz bom trabalho, mas a diminuição de investimento diminuiu qualquer perspectiva de novamente visitar a primeira divisão do futebol brasileiro.