Willi Backes *
A Nike, produtora de calçados, equipamentos esportivos, roupas e acessórios, a mais famosa no mundo, foi fundada em 25 de janeiro de 1964 com o nome Blue Ribbon Sports pelos americanos Bill Bowerman e Phil Knight. A denominação Nike, Inc., que significa “Deusa Grega da Vitória”, foi adotada em 30 de Maio de 1971.
O valor da marca é avaliada em torno de US$ 30 bilhões. A Nike possui poucas unidades industriais próprias. O sucesso empresarial está na tecnologia empregada e controle absoluto no que se refere aos licenciamentos e franquias para produção e comercialização. O cuidado com a marca Nike.
A empresa de Consultoria BDO Brazil, em 2017, fez levantamentos e estudos para avaliar os valores das marcas de 40 clubes de futebol brasileiros. Foram avaliados o “tamanho e poder de consumo da torcida, representatividade nas redes sociais, receitas totais de transmissão/tv, patrocínios e publicidade, bilheteria, seguidores no facebook e youtube, público médio no estádio”.
O estudo foi especificamente sobre o valor da MARCA, nada relacionado à valores PATRIMONIAIS.
Entre os clubes brasileiros, a marca Flamengo em primeiro lugar, foi avaliada em 1,6 bilhão de reais. A Chapecoense em 18ª teve a sua marca avaliada em R$ 65 milhões, promovida e impulsionada pela fatalidade do desastre aéreo.
O Criciúma Esporte Clube teve a sua marca avaliada em R$ 25,2 milhões, na 27ª posição. Definitivamente a condição de participante da Série B do Campeonato Brasileiro é decisivo para tal posicionamento.
Evidentemente que o Criciúma como clube e entidade para a prática esportiva semi e profissional, considerando o valor da marca e suas exposições, somadas aos valores patrimoniais como os equipamentos estádio, centro de treinamento, vínculos federativos, bases formadoras e outros, certamente está entre as 15 agremiações mais valorosas do Brasil, na primeira página e série.
A inserção e desempenho do Criciúma EC nas competições regionais e nacional, elevam ou rebaixam a imagem da marca e mais, são de valor inestimável na promoção da cidade, região e estado.
Beira ao ridículo e ao imponderável, primeiro entregar e depois cobrar de uma iniciativa individual, responsabilidade de cuidar, consolidar e fazer crescer tão importante ação institucional e promocional da Entidade, marca e patrimônio.
O ato prospectado na década de 80, mudança de nome e cores, antevisão para agrupar interesses, torcida, adesões e sucessão, derrapa nas recentes propositais omissões. A brutalização e ausência da massa torcedora, simpatizante e consumidora, é fato em resposta.
O patrimônio físico está edificado, responsabilidade de muitas mãos e bolsos abnegados. A MARCA é alvo de apedrejamentos e linchamentos que deixarão marcas indeléveis. Diz a estrofe do hino: “Salve o Criciúma .....”.
* Sócio patrimonial e publicitário