Mesmo que remota ainda existe a possibilidade do Governador do Estado liberar com portões fechados a retomada do campeonato catarinense.
O pedido foi feito pela Federação Catarinense no embalo de outros segmentos terem sido atendidos na volta ao funcionamento, com restrições que nem sempre são cumpridas. O argumento principal é o fato dos clubes poderem ir à falência sem o retorno às atividades.
Rubens Angelotti, presidente da FCF numa entrevista à Rádio Som Maior FM afirmou que além da possível liberação pelo Governo, teria que ter para o retorno às atividades a concordância dos clubes e atletas, além dos testes para todos os envolvidos nas partidas. Isto representaria testes em 35 profissionais em média de cada clube, equipes de arbitragem, mídia e mesmo sem público pessoas que trabalham em várias dependências de um estádio em dias de jogos.
Suponhamos que clubes e atletas concordem com as medidas preventivas, todos testaram negativo e o campeonato volte a ser disputado.
Existem deslocamentos, proximidade entre todos, contatos na disputa do jogo, sem máscaras, possivelmente com luvas, mas falamos de um jogo. E os demais, serão feitos testes a cada rodada? Os atletas e outros profissionais ficarão isolados nos dias em que não haverá jogos?
É muito arriscado propor uma situação sem a menor possibilidade de controle. Por isso, com todo respeito aos que pedem liberação, espero que o Governador mantenha suas normas e não permita eventos esportivos, mesmo sem a presença de público para preservação da saúde de todos. E que os clubes apelem para sócios e patrocinadores manterem seus pagamentos.