Não conheço o trabalho do novo diretor executivo do Criciúma, Nei Pandolfo. Tenho somente boas referências que me foram passadas pelo técnico Argel Fucks que trabalhou o ano passado no Vitória-BA quando o Nei Pandolfo estava no Bahia. Um amigo comum proporcionou a aproximação e o Argel tem o Nei na conta de um bom profissional. Até aí, tudo bem.
O que causa espanto é a participação efetiva do empresário Genivaldo Santos nas decisões do futebol do Criciúma. Foi o Genivaldo que fez o contato com o Argel para a possibilidade de sua contratação.
Pergunto: se o Criciúma tem o Genivaldo que faz contato com técnico e indica jogadores para o clube, por que um diretor executivo? Mesmo com a proximidade do Nei Pandolfo com o Argel é o Genivaldo que foi em busca do técnico.
Talvez aí se explique o entra e sai de diretores que com autonomia poderiam montar um projeto essencialmente profissional num clube onde seus dirigentes aprimoram cada vez mais o amadorismo.
Que venha o Argel técnico do desejo da torcida e que o Nei Pandolfo exija autonomia plena para montar um time que possa devolver a dignidade ao clube.