No meu post anterior “Pior que a fome”, escancarei minha total indignação pelo futebol apresentado por Guarani e Criciúma ontem em Campinas.
Agora vou escrever algumas palavras sobre os noventa e tantos minutos que estiveram em campo. Primeiro tem que ser frisado o tempo que os times tiveram desde a partida anterior. O Criciúma que havia perdido para o CSA teve uma semana até o jogo em Campinas. O Guarani jogou no sábado um clássico sempre exigente com a Ponte Preta. Quer dizer o time campineiro estava mais desgastado que o Criciúma.
Enquanto teve pernas o Guarani mandou no jogo, criou no mínimo quatro chances de gol até marcar no finalzinho do primeiro tempo. O Criciúma foi um amontoado, sem proteção defensiva, os laterais expostos, os volantes Liel e Eduardo perdidos, Élvis sem função, João Paulo e Maílson recompondo e todos, inclusive Argel, como sempre implorando pela bolinha parada. O Guarani se tivesse um mínimo de qualidade ofensiva sairia para o intervalo com uma goleada a favor.
O Guarani que teve um gol mal anulado no início do segundo tempo morreu fisicamente e o Criciúma mesmo com o controle do jogo não teve com chegar ao gol.
O discurso dos dirigentes pós-jogo foi também de indignação e de promessa de dispensas e contratações, de novo.
A pergunta: Por que só agora depois de chegar ao fundo do poço? O dinheiro, dizem virá da dispensa de alguns, inclusive titulares. Só espero que não troquem seis por meia dúzia apenas para dar satisfação à torcida sofrida e indignada. E o Argel continua seguro no cargo. Acho correto, se lhe derem munição saberemos se terá condições de tirar o time do inferno.