Nem a força da torcida, que propiciou recorde de público no Heriberto Hülse, deu jeito no time. Novamente o Criciúma voltou a ter um desempenho ruim que determinou sua segunda derrota em casa nesta série B.
Até podemos admitir que fora de seus domínios o time tenha dificuldades, quase todas as equipes sofrem quando visitantes, mas não é justificativa. Pior é quando não conseguem apresentar um futebol mais consistente quando jogam em casa.
A forma de jogar do Criciúma tem que ser repensada pelo técnico, o segundo tempo contra o Atlético-GO iludiu a todos e contra o Juventude o time voltou ao modo de antes, sem criatividade, sem força ofensiva e vivendo para encontrar uma bolinha salvadora.
O Juventude que vem escalando a classificação com seis vitórias seguidas também criou pouco, mas encontrou uma bola parada para fazer seu gol depois do Gustavo operar novamente um quase milagre.
Chances mesmo o Criciúma teve apenas uma no último segundo quando o Torrão recebeu livre na área pela direita e jogou para fora. Um chute cruzado do Fellipe Matheus exigiu a única defesa do goleiro. No mais foram chuveirinhos na área facilmente controlados pela zaga e goleiro do Juventude.
Depois de 11 rodadas pela primeira vez o Criciúma fica fora do G-4 com os mesmos 20 pontos do Sport que tem dois jogos a menos, mas tem como ameaça o Mirassol e o Ceará, ambos com 19 e o Juventude agora sexto colocado com 18 pontos.
Sinal amarelo para o time do Tencati que irá enfrentar em Salvador o líder Vitória na próxima rodada.