Novamente o Criciúma proporcionou vexame dentro do Heriberto Hülse. Vai se tornando algo absolutamente normal os adversários conseguir resultados positivos pela fragilidade que tomou conta do Criciúma nos últimos anos. Vale o antigo chavão: o Heriberto Hülse virou salão de festas dos adversários.
O empate contra o Brusque escancarou de vez a falta de qualidade do time que mesmo com alguns veteranos de outras épocas não consegue jogar o suficiente para vencer um adversário muito mais modesto na hierarquia do futebol catarinense.
Depois de um primeiro tempo razoável com vitória por 1x0 o Criciúma voltou do intervalo sem nenhuma ação que pudesse justificar outro gol e a definição do resultado. A situação da segunda etapa foi uma repetição de outros jogos com um Tigre impotente sendo envolvido pelo adversário e sucumbindo no final.
O nó da gravata vai ficando cada vez mais apertado. As rodadas vão sendo cumpridas e a ameaça do rebaixamento é cada vez mais real. Depois de um sofrível primeiro turno, a chegada do Argel sugeria uma reviravolta completa no rendimento, ainda mais com quatro jogos em casa contra equipes tidas como pequenas no futebol catarinense.
Engano completo. O Criciúma já enfrentou Tubarão e Brusque e ganhou apenas dois pontos. Faltam ainda o Internacional e o Hercílio Luz e pelo momento do time não dá para cravar seis pontos nestes jogos. Ainda terá que jogar fora de casa contra Avaí e Joinville.
Pelo equilíbrio possivelmente seis pontos não serão suficientes, a distância entre os ameaçados é muito curta, portanto o sinal está cada vez mais amarelo e se não houver uma completa reviravolta o vermelho será aceso em definitivo.
A aposta em ex-jogadores do próprio Criciúma e hoje veteranos até agora não teve a eficiência como foi prometido.