Não interessava que o Criciúma fosse exuberante e se impusesse sobre a Ponte Preta. O importante era a classificação que além de dar moral para o campeonato estadual que é o foco principal e de quebra se acontecesse colocar mais R$ 1.700.000,00 na conta do clube.
O jogo foi amarrado dentro das condições técnicas de cada time e a bola parada foi diferencial. Um gol numa cobrança de falta e outro pós escanteio, gols que levaram a decisão para os pênaltis.
Foi justo, sim. O Criciúma dominou o primeiro tempo e esbarrou em suas próprias deficiências para definir o resultado. A Ponte Preta cresceu no segundo tempo, abriu frente no marcador e não teve forças para consolidar a vantagem.
Nem quero mais ficar insistindo no jogo que foi tecnicamente de baixa qualidade, fico cá pensando no futuro do Criciúma no campeonato catarinense.
Só lembrando que na temporada o time já disputou 10 jogos e ainda não venceu. Foram seis empates e quatro derrotas, não vale decisão por pênaltis e somente cinco gols marcados. A campanha é muito pobre.
Terá pela frente três decisões para escapar do rebaixamento e o jogo contra a Ponte Preta mostrou mais uma vez a falta de capacidade ofensiva para definir o jogo e precisou da bola parada e de erro do jogador adversário na cobrança do pênalti. Pouco para os desafios que se aproximam.
Segunda feira o adversário, Metropolitano também luta contra o rebaixamento, quer dizer, é confronto direto. O jogo é em casa e a necessidade de manter o ritmo de ontem e vencer, única forma de ainda respirar no campeonato estadual.