No Almanaque da Bola de quinta-feira contei a história da decisão do campeonato carioca de 1958 que terminou com um super supercampeonato entre Vasco da Gama, Flamengo e Botafogo que acabou somente em janeiro de 1959 com o time de São Januário supercampeão.
Não é que um ano depois no campeonato paulista também foi necessário um supercampeonato para que o campeão fosse conhecido?
Com a participação de 20 clubes a competição terminou com Palmeiras e Santos dividindo a primeira colocação. Disputado em turno e returno, depois de 38 jogos ambos terminaram com 63 pontos. O Palmeiras com 29 vitórias e cinco empates, além de quatro derrotas, e o Santos com 30 vitórias, três empates e cinco derrotas. Naquela época cada vitória valia dois pontos.
Impressionou a quantidade de gols marcados por cada um dos times finalistas ao longo do campeonato. O Santos de Pelé alcançou a incrível marca de 155 gols nos 38 jogos, média de mais de 4 gols por jogo e o Palmeiras marcou 112.
O campeonato foi decidido em janeiro de 1960 e houve necessidade de um terceiro jogo, pois houve empate nos dois primeiros.
A primeira partida terminou em 1x1 no dia 05 de janeiro. O segundo jogo terminou em 2x2 no dia 07. Finalmente a partida que definiu o campeão foi jogada no dia 10 e o Palmeiras venceu por 2x1 de virada. Todos os jogos foram realizados no Estádio do Pacaembu
Pelé marcou o gol santista aos 14 minutos do primeiro tempo. Julinho Botelho empatou aos 43 e aos 03 minutos do segundo tempo Romeiro de falta sacramentou o título palmeirense.
Este título interrompeu um possível penta campeonato do Santos de Pelé que havia sido campeão em 1958 e se tornaria tri em 1960, 1961 e 1962.