Ficar depois de cada jogo do Criciúma repetindo os desastres que têm sido vistos, cansa e não se observa nada que possa gerar algum comentário positivo.
O técnico Itamar Schülle tem exaltado os muitos treinamentos e o esforço dos jogadores, mas ao mesmo tempo em suas manifestações deixa nas entrelinhas a falta de qualidade no momento decisivo do arremate ao gol adversário. Por isso ainda espera um reforço para o ataque.
Deixando de lado o aspecto técnico que não sugere melhoras, pois o ritmo do time é o mesmo em todo campeonato, quero frisar o que é necessário para o futuro não se transformar numa catástrofe definitiva.
Com apenas 17 pontos e um aproveitamento de 40% em 14 jogos, na sexta posição, o Criciúma terá obrigatoriamente que vencer os quatro jogos que restam para ultrapassar no limite os 28 pontos que têm sido a pontuação necessária para a classificação, de acordo com o histórico da chave do sul do campeonato brasileiro da série C.
Qualquer tropeço que não permita o time chegar aos 28 pontos, para avançar no campeonato o Criciúma ficará na dependência de tropeços de seus adversários diretos, o que convenhamos não o deixa numa situação confortável.
A tabela deixa ainda mais dúvidas sobre o futuro. Com três jogos por fazer no Heriberto Hülse, apenas um é confronto direto, o Ituano na próxima rodada. O time paulista é o quinto colocado e mesmo vencendo o Criciúma não terminará a rodada 15 no G-4. Os outros jogos serão contra Ypiranga e Brusque que estão muito próximos da classificação. O Ypiranga tem 24 e o Brusque 27 pontos e um jogo a menos.
No único jogo que fará fora de casa o Criciúma enfrentará o São José em Porto Alegre