A principal competição de clubes da América do Sul sempre foi a Taça Libertadores que teve início lá nos idos de 1960 com o primeiro título sendo conquistado pelo Peñarol do Uruguai.
Em 2002 a CONMEBOL, Confederação Sul-Americana de Futebol conseguiu emplacar a Copa Sul-Americana que tem sido objeto de desejo dos clubes, pois seu campeão garante vaga na Libertadores no ano seguinte.
Antes de colocar a Copa Sul-Americana no calendário a Confederação tentou sem sucesso viabilizar outras competições como a Copa CONMEBOL, Copa Mercosul e Mercanorte que não tiveram apelo dos clubes e muito menos dos torcedores.
Para inchar ainda mais o calendário resolveram criar a Supercopa, disputada por todos os campeões da Libertadores. A primeira edição foi realizada em 1988, mas durou pouco com a última edição sendo realizada em 1997.
Só dois brasileiros conseguiram o título da Supercopa, o Cruzeiro duas vezes e o São Paulo. O Cruzeiro foi campeão em 1991 e 1992 e o São Paulo no ano seguinte.
Pelo regulamento a Supercopa era decidida em jogos de ida e volta e em 1993 foram para a final São Paulo e Flamengo.
O primeiro jogo foi realizado no Maracanã e terminou empatado em 2x2. No dia 24 de novembro no jogo da volta no Morumbi novo empate em 2x2 e a decisão foi para os pênaltis.
Marcelinho Carioca perdeu o segundo pênalti cobrado pelo Flamengo e o São Paulo foi perfeito marcando todos seus gols decretando a vitória por 5x3.
Para recordar aos torcedores dos dois times as escalações, aí vai.
São Paulo: Zetti, Cafu, Válber, Ronaldão e André Luiz; Doriva, Toninho Cerezo (Juninho Paulista), Dinho e Leonardo; Palhinha (Guilherme) e Müller. O técnico era Telê Santana.
O Flamengo jogou com Gilmar, Charles Guerreiro, Gélson Baresi, Rogério e Marcos Adriano; Fabinho, Marquinhos, Marcelinho Carioca e Nélio; Renato Gaúcho (Éder Lopes) e Casagrande (Magno). Técnico: Júnior