Má notícia para os clubes brasileiros. O Tribunal de Contas da União em acórdão do dia 28 de dezembro definiu que é “irregular a prorrogação de contratos de patrocínio de empresas estatais, uma vez que os mesmos não se constituem em serviços de natureza contínua”. Quer dizer, a Caixa Econômica Federal não irá mais patrocinador o futebol brasileiro como vinha fazendo até 2018.
MOVIMENTO INTENSO
Mesmo depois de anunciado o encerramento dos contratos de patrocínio entre a Caixa e os clubes, o mercado do futebol não parou para as festas de final de ano. Mesmo com poucas novidades algumas contratações chamam a atenção e deixam uma ótima expectativa para a temporada que deve ser de maior equilíbrio entre as forças, tanto nos campeonatos estaduais como também no brasileiro. Os campeonatos paulista e carioca prometem e darão a prévia do que irá acontecer na segunda parte da temporada.
PAULISTAS
O Palmeiras, mais modesto contratou menos que em temporadas anteriores, mas buscou destaques no país e um desconhecido no futebol alemão. O São Paulo contratou Pablo e Biro-Biro, repatriou novamente Hernanes, o profeta salvador de 2017 e tem na mira nomes como Victor Ferraz e Pablo Pérez capitão do Boca Juniors. O Corinthians que trouxe de volta o técnico Fábio Carille e confirmou o ex-gremista Ramiro, Richard ex-Fluminense e fechou acordo com o atacante Boselli que atuava no México e não deve parar por aí. O Santos com menos caixa para investimento tem, por enquanto no técnico Jorge Sampaoli a maior atração para a temporada.
CARIOCAS
O Flamengo confirmou Rodrigo Caio e tem possibilidade de contratar outros jogadores de peso, inclusive alguns que podem vir de fora. O Fluminense renovou com alguns que se destacaram em 2018 e confirmou o atacante Kayke do Bahia e Paulo Ricardo zagueiro que estava na Suíça. O Vasco da Gama repatriou Bruno César que pertencia ao português Sporting e o Botafogo contratou João Pedro do Atlhetico Paranaense e renovou com o técnico Zé Ricardo.
MINEIROS E GAÚCHOS
Sempre na possibilidade de fraudar expectativas os times de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul vão negociando seja na venda ou na compra para formarem times competitivos e certamente em 2019 não será diferente. Todos os quatro grandes dos dois estados estão nas principais competições e pela tradição podem chegar fortes em várias delas como tem acontecido nos últimos anos.
MEMÓRIA
03/01/2007 – “Boa Sorte”
Já perceberam que fiquei completamente afastado do futebol, muitas vezes sabendo por terceiros o andamento dos negócios no Heriberto Hülse. Os jogadores já se apresentaram, a comissão técnica está na cidade, faltam apenas alguns jogadores que serão contratados para complementação do grupo e o início efetivo dos trabalhos visando o catarinense, a primeira competição do ano. Será também o primeiro teste forte para o técnico Gelson da Silva. Uma coisa é treinar um Brusque ou um Marcílio Dias, outra é ser técnico do Criciúma. Como o Gelson jogou muito tempo por aqui e ajudou bastante na história do clube, certamente saberá enfrentar este desafio com competência.