Retornando a falar da série B de 2002, a derrota do Criciúma para o Remo na primeira partida das quartas de final não tirou a confiança e a certeza do time alcançar as semifinais e também pelo fato de decidir o acesso no Heriberto Hülse onde se manteve invicto em toda fase de classificação.
A revista “Mais uma estrela” que editei logo após o final do campeonato, na página 13, descreveu assim a segunda partida contra o time paraense:
“Sem Cametá, suspenso, Edinho foi escalado como zagueiro em mais uma surpresa do treinador Edson Gaúcho. Empurrado pela torcida que pela primeira vez lotou o Heriberto Hülse, o Criciúma deu um show, confirmando seu favoritismo e aplicando uma goleada que para o Remo ainda saiu barato.
No início da partida Juca de cabeça marcou o primeiro gol depois de uma cobrança de falta por Luciano Almeida na ponta direita. Paulo César em nova cobrança de falta marcou o segundo. Na segunda etapa Paulo César Baier de voleio fez 3x0 e Anderson Lobão em jogada individual fechou o placar, dois minutos após ter entrado no time.
Paulo César tomou o terceiro cartão amarelo e estava fora do primeiro jogo. Ninguém imaginava naquela altura que o jogador mais regular do time ficaria fora do restante da competição.
O árbitro foi o gaúcho Fabrício Neves Correa e o Criciúma jogou com Fabiano, Paulo César Baier, Edinho, Luciano, Luciano Almeida; Cléber Gaúcho (Cléber Orleans), Paulo César, Juca, Dejair (Sandro); Delmer, Tico (Anderson Lobão).
O Santa Cruz eliminou o Avaí na outra quarta de final e já estava marcado o confronto que iria decidir um dos promovidos à primeira divisão”.