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"Uma final não se joga, se ganha"

Por João Nassif 01/02/2021 - 00:22

Foi o que aconteceu sábado no Maracanã. Dois times brasileiros disputando a final da Libertadores proporcionaram um jogo amarrado, tenso e de baixa qualidade. Tanto o Palmeiras como o Santos arriscaram quase nada e deram a impressão que estavam satisfeitos com uma decisão por pênaltis.

Foto: Globo Esporte

Mas, aconteceu o que todos já viram centenas de vezes, num dos raros lances ofensivos a cabeçada do Breno Lopes decidiu o título para o Verdão.

Muitos ditos analistas não se conformaram com a decisão e não pouparam críticas ao nível do jogo. Não lembraram daquela frase e ficaram, certamente com grande frustação, diminuindo  a conquista de quem fez a melhor campanha do torneio em todas suas fases.

Outros, viúvas juramentadas, ficaram falando o tempo todo em Jorge Jesus, o mister para muitos, como o grande técnico que impactou o futebol brasileiro colocando Abel Ferreira como simples coadjuvantes da escola portuguesa de treinadores.

Se esquecem que o tal mister pegou um time recheado de estrelas, quase todos jogadores de seleção e ficou fácil dominar o campeonato brasileiro pela incapacidade dos nativos desprovidos de ideias. Está treinando o melhor e mais rico time em Portugal e como não tem a qualidade que encontrou no Flamengo voltou a ser um técnico comum.

Abel Ferreira, ao contrário, só havia trabalhado em times pequenos, veio e pegou um time quase sem grandes estrelas, recheado de garotos e conseguiu uma conquista que as viúvas jamais imaginaram ser possível. Que fique bem claro, sou mais Abel Ferreira do que Jorge Jesus.

E não esqueçam a frase título deste comentário.
 

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