O erro do árbitro foi inadmissível na marcação do pênalti contra o Criciúma. Por inúmeros ângulos se viu que o toque foi muito leve nas costas do jogador do Fluminense que deu uma simulada grotesca induzindo o árbitro que apontou a marca da cal.
Pode ser que foi como uma revanche, pois minutos antes o pênalti a favor do Criciúma só foi confirmado pelo VAR numa falta que não foi marcada na hora do lance.
O árbitro do Rio Grande do Norte errou nos dois lances, mas o primeiro foi marcado depois da consulta ao VAR. Lamentável.
Deixando de lado a arbitragem, pois o estrago já está feito e não tem como voltar, quero frisar a partida de alto nível jogada pelo Criciúma. O próprio Paulo Baier disse na coletiva que foi o melhor jogo do time sob seu comando.
A estratégia foi definida pelo técnico e executada com perfeição pelos jogadores. No seu estilo a marcação foi implacável não permitindo ao Fluminense entrar na zona de definição, mesmo com a maior posse de bola.
Os laterais anularam os ponteiros do time carioca, o volante Dudu Vieira neutralizou Nenê, um dos articuladores do Fluminense. Mesmo o bom toque de bola e a velocidade na troca de passes pelo meio o Fluminense não conseguia evoluir pela forte imposição dos volantes e atacantes do Criciúma que voltavam para fazer a primeira linha de marcação.
Com esta postura eficiente e seguindo o que planejado, faltava somente um componente que era encontrar uma única bola para coroar a estratégia. E esta bola veio num chute sem muita pretensão do Eduardo que no meio do caminho foi desviada pelo Hygor e deixou o goleiro sem ação. Isto quase no final do primeiro tempo.
Daí em diante o Criciúma continuou com sua postura defensiva e os dois lances capitais não invalidaram a ótima apresentação e um resultado gigantesco que deixa o time com grandes chances de classificação.