Foi outra noite de muita tensão no Heriberto Hülse. Novamente o time mostrou sua verdadeira face, não conseguindo manter o mesmo ritmo quando sai na frente do marcador e poder usar a estratégia que vem sendo sua marca no campeonato.
Depois de exercer a habitual pressão no início dos jogos em casa, faz o gol e fica administrando a vantagem. Principalmente nos segundos tempos, deixa o adversário trabalhar a bola da sua intermediaria para trás e dificilmente sofre pela postura de seu setor defensivo. Além dos zagueiros e volantes os atacantes também recuam para consolidar o sistema defensivo.
Contra o Vila Nova este procedimento ficou escancarado e correu riscos somente nos instantes finais quando o time goiano teve um pênalti para empatar o jogo. Novamente o Gustavo foi decisivo como aliás tem sido em todo campeonato. Não fosse seu goleiro, certamente o time estaria com pontuação de meio de tabela.
A arbitragem foi um caso à parte no jogo. Vinha tranquilo até pouco mais de 35 minutos do segundo tempo quando houve a falta no Arílson que revidou. O jogador do Vila foi amarelado, os árbitros ficou procurando o Arílson para mostrar o segundo cartão amarelo. O Arílson saiu de cena e o árbitro pressionado não teve coragem para expulsá-lo.
Resultado, ficou refém dos jogadores que no momento da marcação do pênalti cometido pelo Rodrigo armaram o cerco e pressionado foi ao VAR para justificar sua decisão, ouviu o que não gostaria e não teve pulso para evitar a enorme pressão que sofreu.
De qualquer maneira o Criciúma assumiu a terceira colocação que não perde mais na rodada e vai mostrando claramente que está com a sorte de quem vai conquistar seu objetivo no final desta série B.