Saindo do mundo da bola, pauta maior deste espaço, hoje quero falar de uma modalidade que não é popular, mas tem praticantes em larga escala por aqui no sul catarinense e certamente por todo país e muito pelo mundo a fora.
Xadrez. Um esporte que exige inteligência e muita concentração. Sua origem é controversa, mas se afirma que foi inventado na Ásia. A versão mais difundida nos dias de hoje é que nasceu na Índia e rapidamente se espalhou pela China, Rússia, Persa e Europa onde foram estabelecidas as regras atuais.
O primeiro campeonato mundial de xadrez que se tem notícia foi disputado em 1886 com sede nos Estados Unidos e vencido por Wilheim Steinitz, judeu do Império Austríaco.
Durante muitos anos os russos dominaram a modalidade revelando vários campeões mundiais que ficaram na história como o primeiro deles Alexander Alekhine, franco-russo que foi campeão entre 1937 e 1946.
De 1937 até o ano 2000 somente enxadristas russos foram campeões mundiais. Apenas um intruso entre eles que foi o norte-americano Bobby Fischer que derrotou Boris Spassky no campeonato mundial disputado na Islândia em 1972. Dois anos depois Fischer foi derrotado pela revelação russa Anatoly Karpov.
A partir da virada do século o predomínio mundial foi mesclado por enxadristas de outros países como a Índia, Uzbequistão, Bulgária, Ucrânia até 2013 quando o norueguês Magnus Carlsen assumiu o trono e hoje é o tetra campeão mundial.
Inclusive a manutenção do título aconteceu há poucos dias quando Carlsen derrotou o norte-americano Fabiano Caruana num confronto muito equilibrado. Depois de uma batalha de 12 empates em 19 dias o norueguês venceu no tie-break por 3x0.