O Progressistas de Criciúma nem esperou virar o ano para cravar: o partido terá candidato a prefeito em 2024. Quem? “Isso ainda não está definido, Maga”. A bancada se reuniu hoje para organizar os próximos passos do partido e isso inclui, naturalmente, a próxima eleição. O candidato pode não estar definido oficialmente, mas quem lembra da última eleição municipal, conclui com alguma facilidade que o nome possa ser Júlio Kaminski. É que naquele ano aconteceu de um tudo e ele acabou não conseguindo por em prática seu projeto para a disputa majoritária.
Relembre
Em janeiro de 2020, Kaminski fincou bandeira no terreno das disputas e alardeou: “sou pré-candidato a prefeito pelo partido Democratas”. Ele ainda estava filiado ao PSDB, mas com um pé dentro, outro fora. À época, ele viria como uma opção para fazer oposição ao prefeito Clésio Salvaro. Seria o antisalvarismo em Criciúma. Teria de sair da base para fazer oposição. Mas a intenção não vingou. Talvez nem o próprio Kaminski tenha de fato acreditado que seria possível fazer a oposição que prometeu fazer, ao Clésio Salvaro.
Resultado disso foi que em março do mesmo ano, Julio Kaminski estava em Florianópolis, reunido com a cúpula do PSL, para assinar a sua filiação, passando a fazer parte do comando do partido na cidade (e também disputar a majoritária). Em junho de 2020, alegando razões partidárias, Kaminski fez uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais informando que não seria mais candidato a prefeito e que assinaria sua desfiliação. Isso aconteceu por que ele foi afastado da diretoria executiva do partido em Criciúma (mas essa é uma outra história). Kaminski não foi candidato a prefeito, mas concorreu como vereador e acabou se reelegendo. Atualmente ele está filiado no Progressistas. Isso ocorreu após a fusão de seu então partido, o PSL e o DEM, que deu origem ao União Brasil. Em casos de fusão partidária, o parlamentar pode trocar de partido sem perder o mandato.