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Salvaro e Orvino, prefeitos do PSD, divergem sobre implantação da Guarda Municipal

Eduardo Bolsonaro elogiou Orvino pelo que chamou de "modelo de segurança de primeiro mundo"

Por Maga Stopassoli 07/07/2024 - 15:44 Atualizado em 07/07/2024 - 15:45

A segurança pública é uma pauta sensível em todos as esferas de poder, seja municipal, estadual ou federal. Em período de pré-campanha, o assunto emerge com mais força ainda, já que, todos os postulantes ao cargo máximo da vez, o de prefeito, querem garantir à população que, no que depender de si, estarão seguros.

Em alguns municípios do país, uma das alternativas usadas pelos prefeitos para ampliar o serviço de segurança, é a implantação das Guardas Municipais. Via de regra, as atribuições de um agente da guarda municipal é o de proteger o patrimônio público, orientar o trânsito, monitorar e fazer rondas, promover a segurança, atuar junto da defesa civil do município, entre outras funções. Por terem atuação no âmbito municipal, são subordinados à Secretaria de Segurança do município, portanto, ao prefeito.

Em Santa Catarina dois prefeitos de cidades de médio porte, divergem sobre a eficácia da Guarda Municipal. É o caso de Clésio Salvaro e Orvino de Ávila, ambos do PSD.

São José

Em São José, a quarta maior cidade do estado, o atual prefeito, Orvino de Ávila, tem investido pesado na divulgação das ações da sua Guarda Municipal. Além de equipar os agentes, Orvino tem intensificado a divulgação do trabalho resultante dos investimentos. Recentemente, por exemplo, o prefeito josefense divulgou em suas redes sociais que os guardas municipais auxiliaram a Polícia Militar que prenderam um integrante do Comando Vermelho, uma organização criminosa com atuação em todo o país. Com verba parlamantar enviada pela deputada federal Júlia Zanatta (PL), de cerca de R$ 2 milhões, a prefeitura equipou os agentes com 14 fuzis das marca Taurus. Neste fim de semana, durante o CPAC, evento que reúne o público conservador em Balneário Camboriú, o deputado e policial federal, Eduardo Bolsonaro, parabenizou Orvino pelo investimento. “Na hora do pega pra capar, o cidadão não quer saber se é municipal, se é federal, se é civil, ele quer ver o problema resolvido. Então parabéns ao senhor e a deputada Júlia Zanatta e que sigam com esse modelo de sucesso de segurança pública, de primeiro mundo”, disse Eduardo.

Outra cidade a fazer uso dos agentes da guarda municipal é Recife. Recentemente, em entrevista a Folha de São Paulo, o prefeito e pré-candidato à reeleição, João Campos (PDB), disse que vai implantar o armamento gradual da guarda municipal. João Campos disse que além dos equipamentos, os agentes farão uso de câmeras corporais durante o trabalho e que eles terão cursos específicos de aperfeiçoamento para atuarem.

Criciúma

Em Criciúma, 8ª maior cidade de Santa Catarina, o tema é tratado de outra forma pelo prefeito Clésio Salvaro. Na semana passada, ele gravou um vídeo ao lado de seu pré-candidato Vagner Espíndola e falou sobre o assunto. É que nas entrevistas com os pré-candidatos a prefeito da cidade, todos são provocados a dizer o que pensam sobre a atuação da guarda municipal na cidade. No vídeo publicado nas redes sociais, Salvaro diz que quem criou a Guarda Municipal de Criciúma, foi ele, em 2011, em seu primeiro mandato e que ela foi extinta em 2017, também por ele. A justificativa, segundo o próprio Salvaro, é que, em seis anos, os agentes aplicaram cerca de 49 mil multas. Vagner Espíndola diz que após a extinção da guarda, os números da violência caíram pela metade. Nos comentários da publicação, um seguidor questionou se “acabando com os médicos, acabam as doenças também”, ironizando o que disseram o prefeito e o pré-candidato.

 

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