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A educação ambiental como caminho e futuro

Visitas a escolas reforçam os alertas pela preservação dos cada vez mais escassos recursos hídricos

Por Francine Ferreira Nova Veneza, SC, 22/03/2019 - 11:33
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

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Um dos pilares do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Mampituba é a promoção da educação ambiental, principalmente de crianças e adolescentes, que serão os tomadores de decisão do futuro. Além do projeto Ingabiroba, que promove plantios de árvores com os estudantes para recuperação de áreas de preservação permanente, palestras e ensinamentos também são repassadas em instituições de ensino. E isso tudo não somente no Dia Mundial da Água, que é hoje, mas sempre.

Como no caso da Escola de Educação Básica Abílio César Borges, de Nova Veneza, cujos alunos participaram de um encontro com o vice-presidente do Comitê Araranguá nesta Semana da Água. A palestra evidenciou ainda mais a necessidade de se emitir o alerta e reforçar o debate pela preservação os recursos hídricos. 

“Trabalhamos com as escolas, porque temos a convicção de que as crianças e adolescentes, que são nossas novas gerações, vêm com uma nova mentalidade e entendem que é necessário a preservação para garantia do futuro, com sustentabilidade”, destaca o vice-presidente do Comitê Araranguá, Sérgio Marini.

Cursando o 2º ano do Ensino Médio, Allisson Coral, de 16 anos, tem a plena convicção de que, sem água, não existe vida. “Uso água para cozinhar, lavar roupa, tomar banho, para tudo, tanto que sem água a gente não poderia fazer nada. Com esse projeto, essa palestra, entendo mais o que está acontecendo e posso levar essas informações para casa e até para outras cidades”, acrescenta.

Assunto multidisciplinar

A diretora da instituição, Solange Brogni Destro, explica que a palestra faz parte de uma ação pensada pela escola, como projeto multidisciplinar. “Posteriormente, os alunos desenvolverão atividades baseadas no conhecimento adquirido durante o encontro, levando para suas respectivas casas o aprendizado”, argumenta. A ideia é abordar, segundo a orientadora pedagógica Marlene Romagna Cesar, assuntos que façam parte da vida dos alunos, assim como de suas rotinas.

Uma explanação do tema em outra instituição chamou atenção e, posteriormente, o professor Joeci Vieira decidiu sugerir para que o assunto fosse novamente abordado, mas dessa vez na E.E.B. Abílio César Borges. “Essa questão da água é uma questão de segurança nacional e, até mesmo, internacional. A poluição, o mau uso e o desperdício, tudo isso tem que ser trabalhado com essas novas gerações, para que tenham consciência e ajam de forma que, lá na frente, não venha a faltar”, completa. 

“A água é uma coisa do dia a dia. Se a gente não plantar essa sementinha da preservação, um dia chegaremos ao ponto de ter que brigar para consegui-la”, aponta Marlene. “É na escola que se criam multiplicadores. Atendemos 500 alunos, que passarão o que foi aprendido para a família, já chegando a mil pessoas, depois passa para os tios, colegas. A educação começa a plantar a sementinha, já que esse tema da preservação da água é muito importante na vida de todos nós”, conclui a diretora.

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