Quando a usina funciona, tem muita fumaça ali. Tem cheiro forte e poeira”. A reclamação, do funcionário de uma empresa nas redondezas da usina de asfalto de Criciúma, no Bairro Sangão, retrata uma rotina que, segundo ele, chega a transformar as manhãs e tardes. “Hoje (ontem) de manhã estava pior, pois não tinha vento. Quem passa na estrada pensa até que é neblina”, completa.
O trabalhador conta que a Fundação de Meio Ambiente (Famcri) e até a Patrulha Ambiental da Polícia Militar receberam a denúncia. “E não fizeram nada até agora. Isso começou faz umas três semanas, depois que colocaram um telhado ali”, refere.
A secretária de Infraestrutura, Katia Smielevski, responsável pela usina, confirma que tem percebido um visual diferente na região. “Parece fumaça, mas é um vapor. O pó de pedra e os agregados para a massa asfáltica geram isso, que vai para um secador e sai bastante vapor mesmo. As pessoas confundem, pensam que são partículas, mas não são”, garante.