O promotor de justiça, Odair Tramontin, foi anunciado no sábado (26) como pré-candidato ao governo de Santa Catarina pelo Novo. Ele foi aprovado por processo seletivo e confirmado em um encontro estadual do partido, em Joinville. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta segunda-feira (28), Odair enfatizou o jeito de fazer política e se apresentou como alternativa nova para os eleitores catarinenses.
"O nosso jeito de fazer política é diferente. O Novo faz um processo seletivo, avalia o candidato, decide internamente e apresenta o nome para a sociedade, independemente das variáveis que os partidos tradicionais apresentam. Nunca fui candidato de absolutamente nada, quando em 2020 me convidaram para participar do processo eleitoral de Blumenau e, por pouco, não fui para o segundo turno. Isso significa dizer que nós nos apresentamos como uma alternativa nova, consistente, para que a sociedade avalie se ela quer continuar nesse modelo que temos, ou quer ver algo diferente. É com esse espírito que estou me apresentando como alternativa para governar o estado de Santa Catarina", pontua.
Para Odair Tramontin, o governador Carlos Moisés foi a novidade em 2018, mas não é mais. "O governador Moisés foi vendido como a novidade., mas ele não é. A novidade é o partido Novo. As moscas gostam de sujeira, então não adianta mudar as moscas se a sujeira continua a mesma. O governador Moisés começou como uma novidade, mas hoje ele é administrado pelas velhas estruturas. Nós nos apresentamos com essas duas grifes. Só temos um governador e um prefeito, e ambos são muito bem avaliados. Os cargos comissionados no Novo são contratados por processo seletivo. Não existe toma lá da cá, não tem gente fora de suas habilidades, como conhecemos no modelo tradicional. Nós temos o selo da garantia da novidade com consistência", enfatiza ele.
Transparência é a fórmula do Novo de fazer política. "É fazer as coisas do jeito certo. Ser transparente. Nós defendemos que todos, executivo e legislativo, devem querer as mesmas coisas, ou seja, um estado eficiente, que entrega bons serviços e que a sociedade se sinta correspondida. Agora, depende da forma como o governo apresenta essas demandas. Se for um governo respeitado, os parlamentares também se sentem co-responsáveis. Estamos aptos, com sandálias da humildade, e nós não vendemos ilusões. É olho no olho, com essa credencial de um partido que não nasceu de outro partido. Dizemos aos catarinenses que é possível termos um jeito novo de fazer política", finaliza.
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