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Apresentar a sua experiência e ser visto como uma nova alternativa. Este é o objetivo do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para disputar a pré-candidatura na eleição de 2022. Em entrevista exclusiva a Adelor Lessa e Upiara Boschi, ele destacou que não trata-se de um debate sobre qual candidato é o melhor em termos políticos e de gestão, mas sim de uma oportunidade para entender qual o estilo de comunicação se encaixa melhor no partido.
Além de Eduardo Leite, seguirá na disputa o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, o senador Tasso Jereissati, do Ceará e o governador de São Paulo, João Dória. "Vou discutir o sistema com o partido e mostrar meu rosto pra que eles entendam que eventualmente, eu possa dar alguma contribuição nesse processo eleitoral", destacou Leite.
Na sua trajetória política, Eduardo Leite já foi prefeito e vereador de Pelotas. O bacharel de Direito está na posição de governador desde janeiro de 2019 e se filiou ao PSDB em 2004. "Assumi o governo do Rio Grande do Sul com os servidores tendo três anos de atrasos em seus salários. Colocamos em dia, assim como os repasses aos municípios e aos hospitais que também estavam em atraso" destacou Leite.
Sua visão sobre a polarização entre Bolsonaro e Lula é que a população tem gastado muito energia cutucando feridas já existentes, ao invés de cicatrizá-las. Para Leite, a política se concentra na capacidade de construir projetos novos sem precisar destruir uns aos outros.
Ainda durante a entrevista, o governador falou sobre a repercussão que gerou em ter se declarado homossexual. Somente em um dia, ganhou mais de mil seguidores do Instagram."Fico feliz com tantas mensagens de apoio, carinho e de afeto" salientou completando "são pessoas que se sentem aliviadas e que junto comigo estão se sentindo seguras pra falar às suas famílias e amigos, como algum exemplo que eu possa ter dado pra elas numa causa que é pela igualdade e respeito às diferenças".
