O momento é tenso no MDB. O senador Dário Berger, em entrevista à Rádio Som Maior nesta quinta-feira, 17, fez duras críticas à condução do partido pelo deputado federal Celso Maldaner e ao modelo de definição da pré-candidatura de Antídio Lunelli ao Governo do Estado.
Para ilustrar o momento na visão das bases, Adelor Lessa conversou, no comentário desta quinta no Ponto Final, com o prefeito Fernando de Fáveri, de Cocal do Sul, liderança emedebista da AMREC.
"Há algumas ações isoladas sendo levadas em conta, esquecem que o MDB tem que estar com a base. Tem grandes nomes e personalidades que contribuem muito e podem contribuir ainda mais", destacou o prefeito. "Tem que parar, pensar e respirar, dá tempo para fazer uma grande e boa articulação para comandar o Estado. Eu aprendi com o Luiz Henrique que talvez não precise ter toda a laranja, se tiver a metade, tudo bem", destacou.
Nesse ponto, o prefeito deixou claro que talvez uma composição com o governador Carlos Moisés por outro partido, com o MDB indicando o vice, não seria um cenário tão ruim. "ão é problema ser vice, porque não?. A gente tem que dar a nossa contribuição, entender que o momento é delicado para juntar todas essas questões e vamos analisar, menos paixão e mais razão. Santa Catarina precisa do MDB", sublinhou o prefeito.
Fáveri afirmou que "é um momento delicado, situação complexa". "Temos que aguardar a reunião de terça-feira, ver a forma para juntar os cacos dessa situação. Se a gente analisar, é do tamanho do MDB, que pela sua magnitude faz com que ocorram essas questões", afirmou. "É um partido que tem base nos 295 municípios e quando lida com esse gigantesco tamanho isso acontece, é normal e natural", destacou. "Não precisava ser assim, podia ter uma condução mais harmônica que não levasse a essa situação", finalizou.
Ouça as considerações do prefeito de Cocal do Sul e os comentários de Adelor Lessa no podcast: