Como vem fazendo durante a campanha eleitoral, a Rádio Som Maior e o Portal 4oito divulgam pesquisas com a intenção de voto em Criciúma, Içara e Forquilhinha, realizadas pelo Instituto IPC. Porém, uma delas acabou não sendo divulgada devido a decisão judicial depois que a coligação Içara Não Para (MDB, PSDB, PT, PCdoB e PDT) recorreu à Justiça Eleitoral.
O advogado do Instituto IPC, Giovani Dagostin, explicou que a coligação ingressou na semana passada com um pedido na Justiça Eleitoral solicitando a disponibilização dos dados da pesquisa publicada no dia 26. “A decisão foi proferida no dia 1º para que o IPC abrisse os dados da pesquisa e assim o instituto fez. Em razão disso, criaram um fato político dizendo que o IPC não estaria disponibilizando os dados. Os representantes estiveram no IPC, tiveram acesso aos dados. O juiz pediu os arquivos em juízo em um prazo de 24 horas. Ontem (quinta-feira) cumprimos esta determinação e depositamos em juízo os arquivos que fazem parte do complemento da pesquisa publicada no dia 26”, enfatizou.
Dagostin afirmou ainda que em nenhum momento a coligação questionou os números da pesquisa em questão. “Com relação a pesquisa que seria publicada hoje, foi levantada uma situação que a pesquisa estaria sendo feita por telefone, mas este não é o método do IPC, inclusive já foi informado que são feitas entrevistas individuais. Primeiro que não existe impedimento para fazer pesquisas por telefone, mas não é a metodologia adotada pelo instituto. A coligação meio que induziu o juiz ao erro de que os dados não estariam sido coletados por meio de entrevistas individuais e residenciais. Temos a ciência e a consciência que a coleta de dados da pesquisa de hoje foram coletados de maneira individual e residencial. Os pesquisadores percorreram 35 bairros de Içara e devidamente uniformizados. Comunicamos o fato ao juiz, estamos aguardando uma decisão judicial e esperamos que ele se sensibilize com os dados que levamos ao conhecimento dele. Estamos colocando os dados desta pesquisa a disposição do juiz”, pontuou.