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Agência Reguladora não autoriza reajuste da Casan em Criciúma

O aumento não respeitou o prazo de 12 meses entre um reajuste e outro

Por Gregório Silveira Criciúma, SC, 05/11/2020 - 16:57 Atualizado em 05/11/2020 - 17:00
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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A medida do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul), agência reguladora de Criciúma, leva em conta a falta de um intervalo de 12 meses entre reajustes. "Tivemos um reajuste de R$ 2,61 autorizado em setembro de 2019 e que entrou em vigor em novembro do mesmo ano. Porém teve uma readequação tarifária que entrou em vigou em março desse ano. Por isso qualquer reajuste só poderá ser concedido a partir de março de 2021", esclarece o superintendente da Agência Reguladora, Antônio Willemann.

Segundo Antônio, quando possível autorizar, o reajuste além de levar em conta a atualização inflacionária vai avaliar o grau de investimento feito pela Casan. "Esse é um estudo bem técnico e que já vem sendo feito. A Casan nos entrega o balaço e avaliamos os investimentos feitos pela companhia e os custos para gerir o sistema, para depois definir a nova tarifa".

O valor não autorizou de reajuste inflacionário solicitado pela Casan para esse ano era de R$ 2,55, para valer já a partir de dezembro deste ano. O não reajuste representa uma economia mensal de aproximadamente R$ 200 mil para os consumidores. 

Ainda de acordo com o superintendente da Agência Reguladora, depois que a tarifa fixa foi implantada o controle de preços ficou muito mais rigoroso. "Está comprovado que 33 mil contas residenciais tiveram redução. É muito mais justo pois só paga o que usa. Por isso o consumidor tem que ficar atento ao aumento do seu consumo. Se aumentar o consumo, mas cara fica a conta. Nós da agência trabalhamos para que a Casan entregue um serviço de qualidade e que o consumidor pague um preço justo por isso", pontua Willemann.
 

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