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O Criciúma segue em busca de um gestor para substituir o presidente Jaime Dal Farra, que renunciou e fica no comando do Tigre até o fim deste ano. O presidente do Conselho Deliberativo do Tigre, Carlos Henrique Alamini, tratou do Arena Timaço da Rádio Som Maior antes do jogo do Tigre diante do Boa Esporte desse sábado, 15.
Ele contou que o conselho segue trabalhando em silêncio. “Neste momento, o que se expor não vai nos ajudar. Fizemos aquela reunião com nossos conselheiros e ali foi definido, foi colocada a criação das comissões, jurídica, administrativa, financeira, patrimônio, e esses grupos estão trabalhando intensamente para que o Jaime tenha todas as condições na saída e o novo gestor saiba o que está buscando no Criciúma", frisou Alamini.
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Ele contou também que estão sendo apresentadas as premissas que a diretoria passou e as ideias recebidas de conselheiros. "E repassamos essas diretrizes para os interessados em gerir o Criciúma. A intenção é que, neste mês ainda, os interessados em gerir o Criciúma respondam a esse protocolo de intenções enviado pelo clube”, revelou.
Alamini reconheceu que há um grupo da região interessado em fazer a gestão do Criciúma e que não trabalha com a possibilidade de chegar ao fim do prazo dado por Dal Farra sem um novo gestor encaminhado, e afirmou: “vamos dar um jeito”. "Se o Criciúma apresentar em dezembro um projeto de uma nova gestão, ele encerra as atividades no Criciúma", afirmou o presidente do conselho sobre a possibilidade de Dal Farra seguir no comando do Criciúma. “Eu sou otimista e a diretoria também. Vamos levar o melhor projeto para aprovação. Não tendo isso, é sentar com o Jaime e fazer nova eleição ou qualquer coisa nesse sentido. Eu acho prematuro estar falando nisso”, relatou.
Apoio, ou a falta dele
Alamini ainda falou da falta de apoio. “Ele tirou a GA, pois não se sente à vontade. A torcida não quer mais o Jaime. Alguém está ajudando o Jaime? Ninguém. Então o Jaime entrou, entrou sozinho e vai sair sozinho. Ninguém abraçou o Jaime, ninguém ajudou o Jaime, ele está se virando sozinho naquele percalço. Ele pegou para gerir o Criciúma, ele que se vire, na leitura de muitos. Eu preferia, nesse exato momento, ter meia dúzia de empresários que pudessem ajudar com dois, três jogadores, para que o Criciúma subisse da C para a B", comentou o presidente do Conselho. Precisaria de um pouco mais de união nesse momento", salientou.
Sem divulgar nomes
Mesmo com interessados, Alamini disse que não irá revelar nomes, pelo menos por enquanto. "Eu estou segurando um pouco. Quando tivermos o projeto na mão, tornaremos público, vamos ter que colocar no conhecimento dos conselheiros. Hoje seria injusto falar de A ou B, a gente tem sido igualitário desde o início", finalizou.
Confira a entrevista completa de Carlos Henrique Alamini ao Arena Timaço, da Rádio Som Maior:
