Alerta aos segundos professores

A regional de Criciúma conta com cerca de 300 segundos professores. Ou seja, os profissionais de educação que compartilham turmas com titulares e que atendem exclusivamente a estudantes com necessidades especiais. Por orientação da Secretaria de Educacao Estadual, esses trabalhadores passam por um levantamento nas últimas semanas.

“Estamos averiguando se a atuação deles é mesmo pedagógica ou é uma função de suporte, de acompanha- mento”, explica a gerente regional de Educação, Jucilene Fernandes. “Temos segundos professores em praticamente todas as escolas estaduais da região”, aponta.

A gerente garante que o trabalho atual não tem qualquer relação com possíveis cortes ou enxugamento do quadro. “Não há nada quanto a qualquer redução”, reforça. A informação rebate comentário de professores ao longo do dia, ontem, temendo possíveis cortes. 

“Temos casos de escolas com mais de um profissional como segundo professor. A designação vem quando há casos de alunos com necessidades especiais”, explica. Quando ocorre a matrícula de um aluno nesta condição, precisando do segundo professor em determinada turma, ela vem precedida de um laudo médico justificando o reforço. “Tudo isso depende de um diagnóstico avalizado pela Fundação Catarinense de Educação Especial”, detalha a gerente.

O segundo professor existe há muitos anos em Santa Catarina, observa Jucilene. “O Estado quer traçar um perfil desses profissionais. Eles são na maioria pedagogos com especia-       lização em educação especial”.