A Assembleia Legislativa (Alesc) aprovou, com 36 votos favoráveis e apenas dois contrários, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que confere a admissibilidade do segundo processo de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL).
Agora, esse processo, que trata da compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões e do projeto do hospital de campanha, parte para a próxima etapa, do tribunal misto, na qual já se encontra o primeiro processo, que trata do reajuste salarial dos procuradores.
Votaram com Moisés e contra a nova denúncia apenas dois deputados: Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT) e Coronel Mocellin (PSL). Neste segundo processo, a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) não foi incluída.
Na próxima sexta-feira, 23, o tribunal misto de Tribunal de Justiça (TJSC) e Alesc vota o afastamento ou não de Moisés e Daniela por 180 dias, por conta do primeiro processo.
"Justiça foi levada a erro"
Na abertura da sessão, o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD) comentando a suspensão da votação, que ocorreria na quinta-feira, 15. "O magistrado foi induzido ao equívoco", destacou o deputado, contrapondo à reclamação da defesa de Carlos Moisés de que a Alesc teria falhado no cumprimento de prazos. "A equipe da Alesc sempre tratou os trâmites com competência, zelo e respeito", reforçou. "Fica claro, e demonstrado desde o início, como sempre, que a Casa legislativa sempre cumpriu fielmente com todas as determinações da lei, não tendo havido, em momento algum, afronta ao processo legal ou cerceamento de defesa", reiterou Garcia. "Não houve qualquer deslize, qualquer erro por parte da Assembleia Legislativa", arrematou.
Confira abaixo, no Minuto a Minuto, e assista pelo 4oito a sessão que votou o PDL do segundo impeachment.