O Conselho Deliberativo do Criciúma se reuniu na noite desta segunda-feira, 27, para buscar ideias que definiriam o futuro do clube, após a rescisão do atual presidente Jaime Dal Farra. O presidente da Federação Catarinense de Tênis (FCT), Alexandre Farias, defendeu a necessidade de uma eleição presidencial para o Tigre, e colocou a disposição o seu projeto de administração - mas não necessariamente o seu nome.
“Mesmo que fosse candidato a presidente do clube, não teria como entrar hoje, porque não tem uma eleição. Eu tenho um projeto de um regime presidencialista e entendo que, como tenho ele, tenho as responsabilidades civis e penais como gestor. Hoje eu estou bem situado na Federação, mas já falei que ajudo de forma desinteressada quem quer que seja, e apresento o meu projeto pro clube, mas não exatamente o meu clube”, disse Farias.
Alexandre reforçou a necessidade de uma eleição para o cargo de presidente do Criciúma, para que seja feita uma reestruturação da marca do clube. Ressaltou também que, caso seja vontade do Jaime continuar no cargo até o final de seu mandato, que isso ocorra - mas após uma manifestação própria dele.
“Não vejo mais a possibilidade de nós rescindimos com a GA e o Jaime continuar presidente e cumprir o mandato dele até 2021. Se for desejo do Jaime continuar, ele tem que vir a público dizer, e temos que apoiar. Mas não vejo mais, como questão de completo conflito de interesses”, pontuou.
Além de advogado e presidente da FCT, Alexandre possui um DNA dentro do futebol. Isso porque seu pai foi vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF). Na Federação de Tênis, seu mandato acaba em 2024, e ele não descarta a possibilidade de sair como candidato a presidência do Tigre.
“Não vou descartar essa possibilidade, mas hoje é um pouco remota a chance de eu ser candidato ao cargo de presidente do Criciúma E.C. Hoje ela é remota, mas é aberta”, declarou.