Sucesso de público, representativo e com grande repercussão. Assim foi o Fórum Amesc do Amanhã, iniciativa da Rádio Som Maior e Unesc que reuniu os prefeitos do extremo sul catarinense, lideranças e a comunidade no Centro de Eventos Iria Angeloni Carlessi, em Turvo, na manhã desta sexta-feira, 14.
"Foi uma grande responsabilidade. E com um resultado tão expressivo que já anunciamos o segundo Fórum para 2020", adiantou a reitora da Unesc, Luciane Ceretta. "Vamos fazer o Plano de Desenvolvimento Regional, que foi apontado como a grande prioridade na interação da comunidade com o evento", destacou. O Fórum do ano que vem já tem até sede definida. Será no Parque Ecológico de Maracajá. "Recebemos uma excelente oportunidade e agora vamos aproveitar", garantiu o prefeito Arlindo Rocha, de Maracajá, que preside a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc).
Na plataforma de interatividade com o Fórum, reeditada pela Unesc - foi uma das ferramentas de sucesso do Fórum Criciúma do Amanhã em 2018 -, foram apuradas as pautas prioritárias para a região. Venceu a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional Socioeconômico, com 42% das citações. A educação apareceu na sequência com 18%, a atenção ao turismo com 14%, a infraestrutura em geral com 12% e outros 12% para a infraestrutura viária.
Os palestrantes
O secretário de Desenvolvimento Socioeconômico de Linhares, no Espírito Santo, abriu a programação. Luiz Fernando Lorenzoni destacou o trabalho para diversificar a economia no municipio. “Nos últimos 15 anos foi feito um processo para a diversificação da região norte do Espírito Santo. Temos que fazer um processo para que a região possa gerar emprego e renda”, afirmou.
Lorenzoni mencionou o investimento em infraestrutura, com forte apelo para rodovias, aeroporto e porto. “Temos que buscar ações que deram resultados a nível nacional e estadual”, apontou.
De Maringá, participou o presidente do Conselho de Desenvolvimento (Codem), José Roberto Mattos. "Estamos construindo uma Maringá com quatro pilares: educação, saúde, TI e serviços financeiros e seguridade. Acrescentamos agora turismo e agronegócio, que é a nossa mola propulsora, e do nosso país tambem", contou. "Outra coisa que Maringá está se especializando, serviços. Temos uma vocação para serviços, aquele imposto que faz a receita do serviço, sabe onde cai? Para a prefeitura. Ele não faz esse caminho até o Governo Federal, vem para o estadual, para chegar no município", emendou.
A professora Melissa Watanabe, da Unesc, fez comentários sobre indicadores econômicos da Amesc e a secretária de Indústria e Comércio de Turvo, Natacia Biléssimo, referiu um case de sucesso da agricultura do município, envolvendo a produção de pitaya.
Confira os principais momentos da manhã de debates no Minuto a Minuto do 4oito: