DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
O Terminal Rodoviário Algemiro Manique Barreto, em Criciúma, que em dias movimentados antes da pandemia chegava a receber de 12 a 18 mil passageiros, hoje registra no máximo 5 mil.
Segundo um levantamento feito pela gerência operacional, a queda no número de usuários vem gerando redução nos horários e demissões. Ajustes que se fazem necessários para manter a atividade. O levantamento tem três cenários de avaliação: o transporte interestadual, intermunicipal e o mais afetado, o intermunicipal somente entre as cidades da Amrec.
Nesse último a queda no número de usuários foi de 75%, comparando outubro dess ano ao mesmo período de 2019. O interestadual registrou perda de 55% e o intermunicipal, excetuando os municípios da Amrec, 60%.
"Realmente foi uma queda muito brusca. Importante frisar que todas as medidas sanitárias estão sendo adotadas. Os ônibus só circulam com 50% da capacidade, por toda o terminal e também nos veículos há álcool em gel e exigimos o uso de máscara. Esperamos que as coisas comecem a voltar ao normal", alega Marcelo Fernandes, gerente operacional do terminal.
Marcelo ainda adianta que promoções estão sendo feitas para atrair os usuários interestaduais. Os descontos chegam a 50%. "Temos passagens de Criciúma a Florianópolis a partir de R$ 40, de Criciúma a Curitiba, a partir de R$ 50 e de Criciúma a São Paulo a partir de R$ 175."
Capital no gravíssimo
Nessa quarta-feira, 4, após atualização do mapa de risco do governo estadual, Florianópolis voltou para o risco gravíssimo com relação ao coronavírus.
"Antes mesmo disso as medidas já eram bastante rígidas. Todos passageiros que daqui saem em direção a capital do estado preenchem uma ficha cadastral com todos os dados e também respondendo algumas questões de saúde. Volto a reforçar que todas as medidas sanitárias que o estado determina estão sendo cumpridas. O que aconteceu nessa pandemia é que muitos usuários migraram para o transporte clandestino e eles correm muito perigo, pois por não haver um fiscalização mais rigorosa, pegar carona pode ser muito perigo", alerta.
