O artigo 4º da Lei Municipal 6686/2015 de autoria do Poder Executivo de Criciúma disciplina os objetivos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). São 11 incisos que tratam sobre ações que devem ser desenvolvidas no sentido de identificar e tratar doenças transmitidas pelos animais ao ser humano.
A atitude de parte da população, no entanto, é de quem ainda não tem conhecimento sobre o intuito do CCZ, pois, de acordo com a agente de vigilância em saúde, Suzana Albuquerque Vaz, ainda há casos de abandono de bichos no local. “Ainda acontece de as pessoas abandonarem os animais no CCZ, mas esse não é o objetivo do nosso trabalho. O CCZ é um setor da Vigilância em Saúde que trata de transmissão de doenças dos animais para o homem. Nós temos um abrigo que não é para abrigar animais, é para receber os animais com suspeita de doenças transmissíveis ao ser humano, analisar os casos e fazer o tratamento”, explica Suzana.
“É claro que nós acabamos acolhendo esses animais, cuidamos bem, vacinamos, mas essa não é a função, eles não podem ficar no CCZ. Inclusive, as pessoas que tiverem interesse em adotar, eles estão disponíveis para a doação”, completa Suzana.