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“Apagão” como o do Amapá não teria como acontecer na região, diz chefe da Celesc

Cerca de 85% da população do estado do norte do país está sem energia desde terça-feira

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 06/11/2020 - 16:23 Atualizado em 06/11/2020 - 17:54
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Já faz quase três dias que 13 dos 16 municípios do Amapá estão sem energia elétrica. Na noite de terça-feira, 3, um incêndio atingiu uma subestação de energia, destruindo dois de três transformadores e resultando no desabastecimento de 85% do estado. De acordo com o chefe da Divisão Técnica da Celesc de Criciúma, Zulnei Casagrande, um apagão de dias como o ocorrido no Amapá não teria como ocorrer na região.

“Mesmo que uma subestação daqui pegasse fogo, temos infraestrutura de retaguarda a ponto de fazer a movimentação de equipamentos de grande porte em menos de 24 horas. Já passamos por situação semelhante à esta, e conseguimos recuperar em 14 horas. Hoje, com certeza, conseguiríamos fazer essa recuperação em tempo bem menor”, declarou.

O incêndio na subestação de Macapá fez com que as linhas de transmissão na região fossem desligadas automaticamente já às 20h47 daquela noite. O Ministério de Minas e Energia trabalha com três planos para retomada no estado. O primeiro estabelece a recuperação de cerca de 60% a 70% da carga até a tarde desta sexta. Os outros dois estipulam prazos de 15 a 30 dias para retomada total.

Segundo Zulnei, mesmo que acontecesse um incêndio na subestação de energia regional, a Celesc teria como fazer a transferência e o remanejamento de cargas em outras instalações a ponto do consumidor nem ao menos perceber o ocorrido. Atualmente, a Companhia adota um sistema de bastante flexibilidade pensando justamente em situações como a do Amapá.

“Na pior das hipóteses, seria questão de horas e estaríamos pelo menos com o mercado consumidor normalizado. Para uma recuperação total, temos até mesmo transformadores móveis, mais de 14 transformadores móveis que são montados em carretas. Praticamente trazemos uma subestação em carreta e fazemos a conexão, temos um plano de reação para esse tipo de acontecimento”, ressaltou.

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