Allison Pires irá permanecer na presidência do PSL de Criciúma. A decisão foi tomada em reunião com a executiva do partido e filiados. O médico tinha anunciado que entregaria o cargo no partido menos de uma semana após assumir, mas segundo ele, o apelo dos pré-candidatos a vereador fizeram a voltar atrás e continuar no comando.
"Foi primordial a união do partido, da base e esse apelo para que eu continuasse. Demonstraram a importância de eu estar na presidência durante todo esse processo", comentou em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior. "Houve esse apelo de todos os pré-candidatos. Quando falo todos, foi unanimidade. Isso gerou muita comoção em minha pessoa e mais responsabilidade ainda", confessou o médico.
Mesmo com um deputado estadual e um federal da cidade, o PSL é considerado um partido novo no município. "Ele não existia na cidade. Estamos regularizando a situação burocrática", afirmou Pires. Segundo o presidente do partido, a nominata conta com 30 nomes para disputa das eleições, mas apenas quatro possuem experiência eleitoral. "São pessoas novas no processo, dispostas a fazer o diferente", complementou.
No entanto, estar na presidência do PSL de Criciúma não significa que Allison Pires será candidato a eleição majoritária. A definição do nome que irá concorrer será feita em meados de julho, nas conveções. "O nome vai ser decidido pelos pré-candidatos a vereador e filiados do partido. Vai ser um nome de consenso, com certeza", explicou.
Decisão adiada e surpresa
Tudo estava encaminhado para o anúncio da permanência de Allison Pires na presidência no partido ainda na segunda-feira, 8, a noite. Mas, o médico recebeu uma ligação da esposa anunciando que estava grávida, o que gerou uma comoção no encontro e a reunião acabou encerrada.
Em um novo encontro então, na terça-feira, 9, foi batido o martelo de que o médico iria continuar no comando municipal do partido.